Pênalti duvidoso
Nem sempre o placar é justo. Não foi no primeiro tempo. Desde os primeiros minutos, o Fluminense tocou a bola, explorou a qualidade nos passes dos seus dois volantes e passou a ditar o ritmo de jogo - foi para o vestiário com 66% de posse. Cícero quase fez de cabeça, Carlinhos ficou cara a cara... A bola não entrou. A de Paulo Baier, por sua vez, parou na rede. Um pênalti batido no meio, com força. Mas o lance marcado pelo árbitro Rodrigo Batista Raposo foi bem duvidoso. Não fica visível nenhum toque do zagueiro Henrique, apenas o trançar das pernas do veterano meia do Criciúma.
Camisa 10 decide
O que não há dúvida é a qualidade do jogador de 39 anos. Sabe a hora certa de aparecer na frente. Assim aproveitou um segundo rebote de Diego Cavalieri para ampliar. Cruzou ainda uma falta na área que Serginho mandou de cabeça: 3 a 0. O jogo ficou quente, com empurra-empurra, dicussões. E gols. Cristóvão fez alterações. Tirou Walter no intervalo e depois Cícero para entradas de Matheus Carvalho e Kenedy. Se não havia espaço na defesa adversária, Conca, apagado até então, apelou para uma linda jogada individual para diminuir, aos 38 minutos. Aos 40, Matheus Carvalho fez o segundo, de cabeça. Aí o Tigre foi todo para o campo defensivo. Só que a noite era de Paulo Baier, e o Flu, por mais que tenha tentado, não furou pela terceira vez a solidez dos catarinenses.